
Classificação:
Divisão: Spermatophyta
Subdivisão: Magnoliophytina (Angiospermae)
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Lamiidae
Ordem: Rubiales
Família: Apocynaceae
Espécie: Nerium oleander
Descritor: L.
Variedade:
Nome(s) comum(ns): Cevadilha; Loendro; Espirradeira; Loureiro-Rosa.
Descrição geral: Micro a Mesofanerófito (arbusto ou pequena/média árvore com uma altura máxima entre os 6 e os 12 m) originária da região Mediterrânica (Norte da África, do Leste do Mediterrâneo e do Sul da Ásia) é muito comum em Portugal e no Brasil, quer espontânea quer cultivada. Tipicamente de habitat Ripícola, pouco exigente, que pode ser conduzida como arbusto ou como árvore.
Regra geral em Portugal conhecemos o loendro como um arbusto grande (3 a 5 m de altura) de flores róseas, brancas ou vermelhas.
Regra geral em Portugal conhecemos o loendro como um arbusto grande (3 a 5 m de altura) de flores róseas, brancas ou vermelhas.
Folhas: São simples, apresentam-se opostas ou ternadas, coriáceas (principalmente na página superior), persistentes; xeromórficas, de forma laminar; de cor verde (predominando os tons mais escuros na página superior), peninérveas, de pecíolo subséssil, com uma nervura marginal inteira, limbo de forma lanceolada e de 10 a 25cm de comprimento, 4 a 5cm de largura e poucos milímetros de espessura.

Flores: Actinomórficas, monoicas, hermafroditas, pentameras, com cálice gamosépalo e corola gamopétala, com androceu constituído por 5 estames e gineceu constituído por 2 a 5 carpelos soldados, formando um ovário supero ou semi-ínfero. Formam ramalhetes na terminação dos ramos. As suas cores podem variar do rosa (mais comum), vermelho, branco e salmão (não observei nenhum exemplar em Chaves). Por vezes, como acontece num exemplar do Jardim das Caldas, podem observar-se flores de tonalidade distintas (vermelho e rosa) na mesma planta.
Época de Floração: De Maio a Setembro, com especial pujança em Junho.
Frutos e Sementes: Folículos vermelho-acastanhados, simples, secos e deiscentes em forma de cápsula, que encerra as sementes no seu interior. Estas, por sua vez, são leves, oblongas, de cor dourada e encimadas por pilosidade abundante, características que revelam uma boa adaptação a um leque alargado de formas de dispersão das sementes: pelo vento (principalmente), mas também pela água e pelos animais (essencialmente transportadas na sua pelagem).
Frutos e Sementes: Folículos vermelho-acastanhados, simples, secos e deiscentes em forma de cápsula, que encerra as sementes no seu interior. Estas, por sua vez, são leves, oblongas, de cor dourada e encimadas por pilosidade abundante, características que revelam uma boa adaptação a um leque alargado de formas de dispersão das sementes: pelo vento (principalmente), mas também pela água e pelos animais (essencialmente transportadas na sua pelagem).

Raízes e tronco: Abundantes e com uma raiz primária aprumada, bem definida e profunda, como é característico das dicotyledoneæ, principalmente se a planta está instalada em terrenos mais soltos e a uma maior distancia dos lençóis freáticos. O desenvolvimento de raízes perto da superfície contribui para melhorar as condições de sustentabilidade física da planta e geralmente não interferem com as operações de condução pós - plantação.
Outros: Frequentemente plantada como ornamental, prefere solos rochosos com textura desagregada, em pleno sol ou meia-sombra. Resistente à poluição urbana. Outro aspecto a ter em atenção é a sua elevada toxicidade (por ingestão). Sem rodeios, toda a planta é tóxica, tendo como princípios activos a oleandrina e a neriantina, substâncias extraordinariamente tóxicas. Os sintomas da intoxicação, que podem aparecer várias horas depois da ingestão, são dores abdominais, pulsação acelerada, diarreia, vertigem, sonolência, dispneia, irritação da boca, náusea, vómitos, coma e, eventualmente, morte.
Valor paisagístico: Planta ornamental muito apreciada pela persistência, forma e cor das suas folhas bem como pela coloração das suas flores.
É muito utilizada em jardins particulares e em espaços públicos, essencialmente, como elemento ornamental e/ou em composições com outras plantas e a composição com magnólias e camélias resulta muito bem uma vez que as suas florações se sucedem à medida que avançamos na estação. A composição com rosas ou cravos é igualmente interessante, principalmente nos meses de floração do loendro assim como a sua associação com resinosas em pequenos maciços, onde a forma e a persistência da sua folha marca claramente a diferença.
É muito utilizada em jardins particulares e em espaços públicos, essencialmente, como elemento ornamental e/ou em composições com outras plantas e a composição com magnólias e camélias resulta muito bem uma vez que as suas florações se sucedem à medida que avançamos na estação. A composição com rosas ou cravos é igualmente interessante, principalmente nos meses de floração do loendro assim como a sua associação com resinosas em pequenos maciços, onde a forma e a persistência da sua folha marca claramente a diferença.
O aspecto da sua toxicidade deveria levar, claramente, a que a sua utilização fosse antecedida de rigoroso estudo e planeamento e a sua condução fosse rodeada de cuidados específicos, para além dos aspectos que envolvem as operações de desbaste, conformação e podas (e é neste pormenores que se marca indelevelmente a diferença entre o saber e o fazer dos Arquitectos Paisagistas em relação a todo um conjunto de técnicos mais ou menos especializados que pululam nos organismos municipais, Chaves incluída, claro). A minha experiencia pessoal com o loendro diz-me que, pelo menos em Portugal, nada disto se passa e se há locais onde o loendro pode e deve estar, outros haverá em que se potencia o risco de intoxicação. Basta pesquisar e observar o que se encontra à nossa volta.
Locais em Chaves com exemplares a observar: Sendo Junho a altura ideal para observara sua floração, podemos observar o loendro um pouco por toda a parte, em espaço público e em espaço privado. Em especial destaco o Jardim Público onde, parece-me, se encontra um dos exemplares mais antigos de loendro de Chaves e o único local em Chaves onde o loendro é utilizado como planta de pontuação e alinhamento (ao longo da cerca Norte à Madalena até ao rio) e o Jardim das Caldas, onde se encontram muitos exemplares (o maior deles de flor branca) e um interessante maciço de loendros de flor de várias cores no espaço interior ajardinado do buvete público. Outros espaços dignos de nota onde o loendro pode ser observado são o Jardim do Bacalhau, os maciços de plantas dos espaços ajardinados à volta do Forte S. Francisco, e os diversos exemplares em jardins privados, principalmente os que se situam na estrada de acesso à zona Industrial (à esquerda para quem vai para o Modelo) com a particularidade de, nos últimos 5 anos pelo menos, terem sido os primeiros a ficarem “espirrados” de flores.

(e seguramente um dos mais adultos de Chaves)







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Fonte para a Classificação: Jardim Botânico da UTAD - Flora Digital de Portugal
Monografia sobre o Nerium Oleander
International Oleander Society
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Que lindas Fernando .
ResponderExcluirAdorei as brancas, andei levando algumas comigo rsrs
preciso de bons poetas e bons expositores de belezas naturais rs. Claro que o crédito é seu e com louvor.Já li no Ladinho que se quiser posso levar rsrrs
obrigada por este blog , é maravilhoso.
gosto desse design com esa margarida ofuscada.
preciso de mais tempo pra ficar um tempinho maior aqui na sua casa rs
abraços
Ah. e as brancas também são as minhas preferidas...
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